A GERAÇÃO QUE NÃO VÊ TV TAMBÉM NÃO VÊ SUA MARCA
- Eduardo Sani
 - 31 de jul.
 - 2 min de leitura
 
Atualizado: 4 de ago.

Curiosidade dos tempos modernos: a TV aberta só viraliza hoje quando aparece no digital. Sim, o auge da televisão hoje é virar meme na internet. E não é exagero: até os próprios programas sabem disso. É por isso que você vê cortes nas redes sociais com visualizações maiores do que audiência real. E também temos apresentadores de reality show gravando dancinha para tentar chamar atenção de quem não assiste mais o reality. A geração que cresceu com o controle remoto na mão foi substituída por uma geração que cresceu com o celular no bolso. Essa galera nunca ficou esperando o horário do jornal ou da novela. Eles já nasceram com a lógica do on-demand, do algoritmo, da personalização. E isso moldou completamente a forma como interagem com conteúdo e com marcas. O mais irônico? Tem marca achando que vai conquistar essa audiência com spot de rádio e outdoor na Marginal. Segue investindo pesado na “mídia tradicional” enquanto a própria televisão já entendeu que precisa da internet para sobreviver. E aí eu pergunto: se até a TV já acordou, o que tá faltando pra você?O branding de hoje exige uma mentalidade nova. > Menos celebridade e mais creator. > Menos campanha cara e mais conversa contínua. > Menos foco em alcance vazio e mais em comunidade engajada. Se sua marca ainda acredita que presença é sinônimo de comercial em horário nobre, sinto dizer: você está falando sozinho.  | 
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PÍLULA DE MENTORIASe o comportamento mudou, o branding precisa mudar junto. Isso começa por parar de tratar a mídia programática como uma TV moderna. Não é sobre aparecer mais, é sobre conectar melhor. Vemos por aí marcas com budget gigante, celebridade na campanha e com resultado fraco. Por quê? Porque continuam tentando empurrar mensagem top-down, enquanto o público só reage a conteúdo que parece feito pra ele. Programática com mentalidade digital é outra coisa. É usar dados para encontrar quem realmente importa, criar relevância em vez de ruído, e aparecer no feed com linguagem de feed, não com cara de comercial. Quem ainda gasta milhões para interromper está jogando contra. As marcas que lideram hoje são as que entenderam que a atenção está no feed, não no intervalo.  | 



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